“porque para mim o viver é Cristo e o morrer é
lucro.” Filipenses 1:21
Mas o que para mim era lucro, passei a considerar
perda, por causa de Cristo. Filipenses 3:7
Vivemos em uma
sociedade extremamente capitalista. Acordamos, vivenciamos o dia, dormimos com
a expectativa de produzir algo, de dar lucro, de ter em abundância, de encher
os celeiros. Sonhamos, batalhamos, pensamos em conquistar nossa casa própria,
nossos bens, o carro do ano, aquele imóvel no campo, ou uma bela cobertura na
praia, mas esquecemos de almejar a única e maior riqueza que podemos ter
acesso: A vida eterna.
Paulo entendia que seu viver
precisava ser Cristo. Todos os dias Cristo. Acordava, vivia seu dia, dormia com
a esperança, o desejo de encontrar com seu salvador, e não só isso, trabalhava,
empregava sua força em fazer Jesus conhecido, para que todos tivessem acesso ao
maior bem de Deus, seu próprio filho. Ele não considerava suas pretensões
maiores que o viver Cristo, pois ele tinha a convicção de que a vida eterna
seria seu maior lucro. O seu ganho futuro seria maior que qualquer coisa que
ele pudesse conquistar nessa terra. E olha, estamos falando de um homem que foi
ensinado para ser um doutor da lei, um homem importante para seu tempo, passou
pela maior escola e teve Gamaliel como seu professor. Paulo, ele sim podia
afirmar o valor dessa herança eterna.
O próprio apóstolo Paulo,
nessa mesma carta de Filipenses no capítulo 3, versículo 14 vai dizer que seu
alvo levava a um prêmio, e este era o que de maior e mais valoroso ele poderia
alcançar.
Fico impactado quando vejo a
igreja de Atos, repartindo tudo entre si, tendo tudo em comum (AT 2:42-44), mas
há um episódio que me chama muita atenção e que eu gostaria de compartilhar e
ele se encontra em Atos 4:36-37 e Atos 5:1-11 e trazem duas realidades
distintas. A palavra fala que Barnabé vendeu um campo, pegou tudo que ganhou
desse campo (seu lucro) e depositou nos pés dos apóstolos para que eles
repartissem com todos. Barnabé que lá na frente se torna o parceiro da primeira
viagem missionária de Paulo, ganhou esse nome dos discípulos por ser
encorajador. Ele não tinha pretensões com suas finanças, ele entendia que Jesus
era maior que suas riquezas e que ele poderia usar suas finanças para edificar,
encorajar e ajudar os irmãos. Barnabé deu tudo, não considerou isso lucro, mas
entendeu que a vida eterna valia mais que qualquer bem material, e empregou
todos seus esforços para ajudar os irmãos em Cristo.
Em contraponto, a história diz
que um casal (Ananias e Safira) também vendeu sua propriedade. Eles retiveram
uma parte do lucro para eles, e depositaram o restante aos pés dos apóstolos.
Essa história me chama muito a atenção, pois em nenhum momento se vê um apelo
para vender tudo, mas aqueles que assim o fazia, faziam de coração, porém
Ananias e Safira mentiram ao Espirito Santo dizendo que tudo estava lá, que
tinham vendido a propriedade por aquele preço e logo eles foram mortos por essa
mentira. A questão toda não está no pegar uma parte para eles, mas por mentir
ao Espirito, está em colocar a riqueza acima de Deus, afinal, onde está o seu
tesouro ali está teu coração (Mt 6:21).
Esse texto não é um apelo a
uma vida de abnegação, de abrir mão de todos seus bens e etc., a questão
principal é: Cristo e a vida eterna que lhe é proposta, é o motivo da sua vida,
o seu lucro? Assim como você emprega todo seu tempo, suas forças para alcançar
coisas para sua vida material, você emprega para fazer Cristo conhecido e para
vive-lo nessa terra?
Que você ajunte tesouros para
a vida eterna, que seu coração esteja voltado para fazer a vontade de Deus em
tudo, que todas as suas forças, finanças, pensamento esteja alinhado com Deus e
que assim o nome Dele seja exaltado em sua vida.
Que Deus te abençoe!
Francis
Müller F. Romim
Amém Deus abençõe!!!!!
ResponderExcluirO Alvo de nossas vidas, fazer Jesus conhecido a todos ❤❤
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